sábado, 17 de setembro de 2016

Sobre morte e vida...vida e morte

Ontem eu fiquei triste com a morte do artista... porque era novo, tinha família, um bom emprego, uma boa pessoa... tanta coisa a realizar... e caiu a ficha! EU TAMBÉM!
E eu que tenho a filosofia de vida de não ter tempo pra ser triste, de viver sem pendências, me peguei fazendo o oposto de tudo que eu acredito...pra pensar, né?!
Achei esse texto na net que traduz um pouco do que penso:

"Assim silenciosa e apressadamente as águas do "velho Chico" levaram o artista!"
E eu fico pensando no quanto a morte sempre quer ensinar algo.
"A morte precisa ter uma utilidade", dizia Gandhi.
Chocar um país, tirar o chão, mostrar que ela é assim. Vem sem explicar, algumas vezes, sem chance de despedidas, sem deixar as coisas em ordem.
A morte nos convida à vida!
Pode parecer insano. Mas é a maior verdade que temos diante do nariz, porém, viramos o pescoço para não enxergar!
Eu caminho ao lado dela! A morte está ao meu lado. 
Ela me ensina sobre a fragilidade humana.
Convida-me sempre a deixar a carga mais leve, achar graça de tudo, não acumular nada! 
Sou turista, de passagem por esta linda paisagem terrena...O rio da integração nacional chamou para si o artista e a atenção da nação! 
Deixou-nos um recado bem claro... Em segundos, nossos sonhos, contratos, ambições, podem ser levados pela correnteza!
Vivamos muito, de preferência com alegria e paz, só por agora!
Pode ser que não haja depois!"
Lindo Texto Cristiane Framartino Bezerra.

Descanse em paz Domingos.

quarta-feira, 14 de março de 2012

E se ...




"– E se o amor não for uma coisa que aconteça com a gente?
– Como assim?
– E se o amor for uma coisa que a gente deixa acontecer?"

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Amizade Colorida (Semisonic: Closing Time)




Esse fds assisti o filme amizade colorida.
Fraquinho, as melhores cenas estão neste vídeo. Mas a trilha sonora é ótima!!!!

Foi ótimo relembrar!

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

A Miss Imperfeita



'Eu não sirvo de exemplo para nada, mas, se você quer saber se isso é possível, me ofereço como piloto de testes. Sou a Miss Imperfeita, muito prazer. A imperfeita que faz tudo o que precisa fazer, como boa profissional, mãe, filha e mulher que também sou: trabalho todos os dias, ganho minha grana, vou ao supermercado, decido o cardápio das refeições, cuido dos filhos, telefono sempre para minha mãe, procuro minhas amigas, namoro, viajo, vou ao cinema, pago minhas contas, respondo a toneladas de e mails, faço revisões no dentista, mamografia, caminho meia hora diariamente, compro flores para casa, providencio os consertos domésticos e ainda faço as unhas e depilação!

E, entre uma coisa e outra, leio livros.

Portanto, sou ocupada, mas não uma workholic.

Por mais disciplinada e responsável que eu seja, aprendi duas coisinhas que operam milagres.

Primeiro: a dizer NÃO.

Segundo: a não sentir um pingo de culpa por dizer NÃO.

Existe a Coca Zero, o Fome Zero, o Recruta Zero.
Pois inclua na sua lista a Culpa Zero.

Quando você nasceu, nenhum profeta adentrou a sala da maternidade e lhe apontou o dedo dizendo que a partir daquele momento você seria modelo para os outros..

Seu pai e sua mãe, acredite, não tiveram essa expectativa: tudo o que desejaram é que você não chorasse muito durante as madrugadas e mamasse direitinho.

Você não é Nossa Senhora.

Você é, humildemente, uma mulher.

E, se não aprender a delegar, a priorizar e a se divertir, bye-bye vida interessante. Porque vida interessante não é ter a agenda lotada, não é ser sempre politicamente correta, não é topar qualquer projeto por dinheiro, não é atender a todos e criar para si a falsa impressão de ser indispensável. É ter tempo.

Tempo para fazer nada.

Tempo para fazer tudo.

Tempo para dançar sozinha na sala.

Tempo para bisbilhotar uma loja de discos.

Tempo para sumir dois dias com seu amor.

Três dias..

Cinco dias!

Tempo para uma massagem..

Tempo para ver a novela.

Tempo para receber aquela sua amiga que é consultora de produtos de beleza.

Tempo para fazer um trabalho voluntário.

Tempo para procurar um abajur novo para seu quarto.

Tempo para conhecer outras pessoas.

Voltar a estudar.



Tempo para escrever um livro que você nem sabe se um dia será editado.

Tempo, principalmente, para descobrir que você pode ser perfeitamente organizada e profissional sem deixar de existir.

Porque nossa existência não é contabilizada por um relógio de ponto ou pela quantidade de memorandos virtuais que atolam nossa caixa postal.

Existir, a que será que se destina?

Destina-se a ter o tempo a favor, e não contra.

A mulher moderna anda muito antiga. Acredita que, se não for super, se não for mega, se não for uma executiva ISO 9000, não será bem avaliada. Está tentando provar não-sei-o-quê para não-sei-quem.

Precisa respeitar o mosaico de si mesma, privilegiar cada pedacinho de si.

Se o trabalho é um pedação de sua vida, ótimo!

Nada é mais elegante, charmoso e inteligente do que ser independente.
Mulher que se sustenta fica muito mais sexy e muito mais livre para ir e vir. Desde que lembre de separar alguns bons momentos da semana para usufruir essa independência, senão é escravidão, a mesma que nos mantinha trancafiadas em casa, espiando a vida pela janela.

Desacelerar tem um custo. Talvez seja preciso esquecer a bolsa Prada, o hotel decorado pelo Philippe Starck e o batom da M.A.C.
Mas, se você precisa vender a alma ao diabo para ter tudo isso, francamente, está precisando rever seus valores.

E descobrir que uma bolsa de palha, uma pousadinha rústica à beira-mar e o rosto lavado (ok, esqueça o rosto lavado) podem ser prazeres cinco estrelas e nos dar uma nova perspectiva sobre o que é, afinal, uma vida interessante'